Desde a gestação
a dor esteve presente;
Não a dor no corpo,
mas n'alma.
Brigas, inveja, lágrimas, amor ausente...
Trabalho árduo, para quê? Findar na cama?
Calma!
A separação
entre verdadeiros amigos,
antes irmãos,
agora desconhecidos.
O chimarrão tomado na varanda,
conversas e canções
que estendiam-se noite a fora,
permanecem na lembrança daqueles que ficaram,
e já não está,
naqueles que se foram.
Alguns despediram-se
e decidiram a hora de ir;
Outros na leveza da brincadeira, tão cedo deixaram de rir.
Dos que restam,
poucos almejam se despedir.
Alguns até lutam,
bravamente,
para continuarem por aqui.
Outros, não querem seguir,
mas acreditem,
não é pela dor no corpo.
O que não mais suportam
é a dor n'alma,
dessa ninguém consegue fugir.
Por Mariusa Cristiane Baum Petri, em 28 de agosto de 2018.
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