domingo, 5 de janeiro de 2020

O pior devaneio é o real que persiste,
Da rosa do Príncipe triste
Nunca se fez tão preocupante
Descobrir que o ser vivente existe.

No deserto se encontrou
A certeza que se perdeu.
O amor que não tinha significado significou
E o ser jamais se tornou tão seu.

A plenitude da ignorância
Jamais foi tão mansa
A verdade faz perder.

O profundo veríssimo real
Faz- se tão de repente fatal
Na triste busca de se pertencer.

*sem título
Ana Carla Morigi
05 de janeiro de 2020

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